"Eis que estavas dentro de mim, e eu lá fora, a Te procurar!
Eu, disforme, me atirava à beleza das formas que criaste.
Estavas comigo, e eu não estava em Ti. Retinham-me longe
de Ti aquilo que nem existiria se não existisse em Ti. Tu me
chamaste, gritaste por mim, e venceste minha surdez.
Brilhaste, e Teu esplendor afugentou minha cegueira.
Exalaste Teu perfume, respirei-o, e suspiro por Ti. Eu Te
saboreei, e agora tenho fome e sede de ti. Tocaste-me, e o
desejo de Tua paz me inflama".
Santo Agostinho, Confissões, cap. XXVII.
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