domingo, 13 de maio de 2012

POEMA DIA DAS MÃES

Graça e Paz!Tenho a imensa satisfação de dedicar esse poema a todos amigos. Quem for mãe, recebe com amor esta homenagem, para quem não for e ainda tiver uma, fica o convite, a entregar para sua mãe esse poema em sua homenagem. Deus abençoe todas as mães!DIA DAS MÃES(Autor: Pr.Brunoni)Pode uma mulher esquecer-se tanto de seu filho que cria...? Mas ainda que esta se esquecesse, Eu, todavia, Me não esquecerei de ti. Isaías 49:15."Mãe! Quanta bondade e grandeza O teu nome encerra! Sublime! Majestoso! Virtuoso e casto! A ti pensei doar um poema, Mas é tão extenso o teu mérito Que, por mais que quisesse, Não poderia defini-lo. Sempre pensando em ti, Vejo em minha mão o teu sacro M, E com ele a compreensão Do teu poderoso amor."O extraordinário amor de mãe nos ajuda A compreender palidamente a eloqüente expressão do profeta,Ao descrever o amor de Deus por nós: "Nas palmas das Minhas mãos te tenho gravado." Aproveita agora irmã(o) e olha para as suas mãos, vê o M de mãe? Está marcado? Então, assim o Altíssimo Pai Amado também nos tem bem marcado em Suas Santas Mãos! "...Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei..."(Isaías 49:16)- 
FELICIDADES E FELIZ DIA DAS MÃES! Pr.Brunoni



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"**MOMENTO ÍNTIMO COM A MÃE DO SALVADOR***

(João. 19:25-27) - junto à cruz de Jesus estava a sua mãe, a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena. Vendo Jesus ali a sua mãe, e que o discípulo a quem ele amava estava presente, disse a sua mãe: Mulher, eis o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis a tua mãe. Dessa hora em diante, o discípuloa recebeu em sua casa.
Enquanto Maria olha para a cruz, tolda-se a terra de um nevoeiro, como se tivesse sido atingida bem em seu âmago por uma espada.
Enquanto observa, Maria percebe a semelhança entre o que ela sente com o que foi profetizado por Simeão, por ocasião do nascimento de Jesus:
"Esta criança é posta para queda e elevação de muitos em Israel, para ser alvo de contradição, e para que se manifestem os pensamentos de muitos corações.
“E uma espada trespassará também a sua alma”.Focalizando novamente a cruz, tudo fica nítido para ela: -Então, esta é a espada.É algo que toda a mãe teme: perder um filho.
Este medo a perseguiu sempre, desde as palavras premonitórias de Simeão.
Houve o terror por ocasião de Herodes, com a conspiração de assassinato das criancinhas.
E ainda a profecia de Isaías sobre o Servo Sofredor sempre a perturbou.
É como se a Morte tivesse pousado sobre o berço de Jesus, desde o seu nascimento, lançando ali uma sombra escura como uma constante advertência de que um dia o menino lhe pertenceria.Bem no seu íntimo, Maria sabia que Jesus era uma criança nascida para morrer.
Não cresceria para ser um médico, ou um rabi, ou um doutor da lei.
Não se casaria, nem lhe daria netos que levassem adiante o nome de família.
Sabia disto há muito tempo, mas havia enterrado esse sentimento em seu coração.Nas poças de lágrimas nadam algumas recordações.
O nascimento dele naquele frio e escuro estábulo em Belém.
Como ele tremia, quando pegou-o pela primeira vez em seus braços, tão pequenino e indefeso.
Aquecera-o em seu seio e cantara para que dormisse.
Lembrava-se também de como, quando beijara sua testa, ele a olhara tão calmo, tão semcuidados.
Novamente focaliza a cruz e vê homens encurvados, repartindo as roupas dele, e lançando sortes sobre elas.

Ergue os olhos para seu filho e sofre.

Ele está nu, e não há ninguém para aquecê-lo.

Tem sede, e não há ninguém para molhar os seus lábios.

Está cansado e não há ninguém para cantar-lhe uma canção para que adormeça.

Sua testa está franzida em agonia, e não há ninguém para enxugar-lhe os ferimentos.-Por que meu bebê mereceria isto?Novamente seus olhos se turvam.

Mais uma lembrança vem à tona. E mais outra.

Lembra-se de quando disse a primeira palavra.

Lembra-se dos seus primeiros passos.

Recorda-se de como ele gostava de ajudá-la a assar o pão, e ela então costumava molhar um pedaço do pão fresco no mel e dava-lhe para comer.

Isto deixava-o contente e fazia com que seus olhos brilhassem.-Por que meu bebê mereceria isto?Recorda-se dele com doze anos, quando já estava a serviço do Pai em Jerusalém.

Lembra-se claramente de ter pensado na ocasião: Ele não é mais o meu bebê.

Está ali na cruz agora por possuir também amor materno.
Está ali porque tem o amor de um Salvador.

Mas, o amor não se parece com o que vê.
Gotas de sangue que escorrem pelo madeiro, molhando a sujeira que está embaixo.

Cravos pesados nos pés de Jesus.
Costelas marcando a pele magra.

Moscas pousando nas feridas abertas. 

Olhos inchados pela febre.

Cabelos emaranhados na coroa de espinhos colocada pela manhã.

Mãos erguidas a Deus presas no madeiro.

Um dorso encurvado, pendente pelos punhos empalados, como um grotesco pingente.

Isto é o que a mãe de Jesus vê, enquanto desembainha seu coração para o golpecruel da espada romana.

É mais do que uma mãe pode suportar.
Mas de alguma forma ela resiste.

Principalmente por causa do homem que está a seu lado, amparando-a.João, o discípulo amado de Jesus.

De braços dados, as duas pessoas a quem Jesus mais ama neste mundo.

Nunca foram tão próximos, como neste momento.

Ouvem Jesus murmurar enquanto ergue a cabeça.

Esboça o seu adeus com a língua ferida e os lábios rachados.

João leva Maria para mais perto, para poupar a Jesus o esforço, pois o seu filho tem muito que dizer a ela: Obrigado por tudo. . . Devo-lhe tanto. . . Você foi a mãe mais querida que alguém poderia ter.

Mas os espasmos no peito estão cada vez mais freqüentes, e aquelas palavras não foram pronunciadas.

Jesus apóia-se nos cravos e com esforço enche os pulmões.

A dor é extrema.

As palavras saem com um grande esforço. "Mulher, eis o teu filho."

Maria olha para João, aperta os seus braços enquanto tem os olhosmarejados de lágrimas.

Os lábios esboçam um sorriso trêmulo". "João, eis a tua mãe".O discípulo acena enquanto morde os lábios controlando a emoção.

Foi tudo quanto foi dito.

Por um momento íntimo, contemplam aquele a quem tanto amam.

Então Jesus pende novamente.De repente, Maria percebe, ele está a serviço do Pai.

Ora àquele Pai, para que a morte venha logo para o seu filho, isto é, para o filho deles.

Pois ambos perderam um filho hoje.

Ambos têm uma espada cravada no peito.

E assim, apesar da sua dor, apesar do aço frio que lhe trespassa a alma, ela resiste ao pé da cruz.

Não suporta olhar.

Mas não suportaria afastar-se dali também.
Está ali. Pelo seu filho. Como qualquer mãe o faria.Ela estava lá quando ele veio ao mundo.

Haveria de estar quando ele se fosse.

Estava lá quando ele foi empurrado por um canal escuro e estreito até seus braços, quando nasceu.
Estaria presente agora quando ele estava sendo empurrado através de outra passagem dolorosa que o devolvia para os braços do Pai."

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